Nesta terça-feira (26) aconteceu a convocação oficial dos 23 nomes mais as três suplentes que irão disputar a Copa do Mundo de futebol feminino que acontecerá na Austrália e Nova Zelândia. A lista final da técnica Pia, tem a piauiense Adriana Silva, de 26 anos, atualmente no Orlando Pride como um dos principais nomes na busca por uma grande atuação no Mundial. Adriana pode se tornar a primeira piauiense entre homens e mulheres a disputar a competição.
Adriana tem no currículo a convocação da Copa de 2019, mas ela não conseguiu chegar à lista final, na época, o treinador Vadão por conta de uma lesão no joelho, que sofreu um dia após a convocação. Inclusive, as lesões perseguiram a carreira da atleta piauiense e por isso chegou a ficar de fora de algumas outras grandes competições internacionais.
Porém, Adriana sempre figurou na seleção brasileira ao longo de toda sua carreira no futebol feminino. Na temporada 2022, disputou sua primeira Copa América e foi vice-artilheira e no começo desse ano após cinco temporadas deixou o Corinthians para defender o Orlando Pride, ao lado da maior jogadora de todos os tempos – A Marta. No clube dos Estados Unidos, tem até aqui três gols e uma assistência.
No Piauí, o primeiro clube foi o Flamengo do Piauí no ano de 2012. Depois disso, passou três temporadas no Tiradentes e em 2016 foi para o Rio Preto e logo em seguida começou sua caminhada brilhante no Timão onde ficou por cinco temporadas e saiu com uma fila de fãs. Atualmente defende o Orlando Pride.
Esta será a primeira vez que a técnica Pia Sundhage comandará a Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo. No ciclo de quatro anos, a sueca convocou 92 atletas, e liderou a Canarinho em 53 jogos, somando 32 vitórias, 12 empates, 9 derrotas, além de 120 gols marcados e 40 gols sofridos.
O Brasil está no Grupo F e estreia na Copa do Mundo no dia 24 de julho diante do Panamá, em Adelaide (AUS). Na sequência, enfrenta a França, no dia 29, em Brisbane (AUS). A equipe fecha a participação na primeira fase, no dia 2 de agosto, contra a Jamaica, em Melbourne (AUS).
Fonte: Cidade Verde
